Na ocasião, Fabio Baiense pôde compartilhar experiências de vida com estudantes da escola onde foi aluno
O último dia 11 de junho, quarta-feira, marcou o reencontro entre a Escola Municipal Dr. Deoclécio Dias Machado Filho, no Cosmorama, e um de seus ex-alunos que, hoje, encontra-se como o principal responsável por promover o ensino em Mesquita: o secretário municipal de Educação e também de Governança, Fabio Baiense. A visita do secretário se deu a partir de um convite para a participação no “De Frente com o Baú”, um programa de entrevistas organizado por professores e estudantes da escola, onde semanalmente um ex-aluno é recebido para ser entrevistado.
A chegada do secretário era aguardada com expectativa. Estudantes se reuniram no auditório da escola para receber o convidado e direcionar as perguntas, que eram feitas em esquema de revezamento, com um aluno por vez subindo ao palco para entrevistá-lo.
As perguntas do talk show são elaboradas pelos próprios alunos da escola e tendem a se concentrar em questionamentos sobre as memórias e a profissão do convidado. Com Baiense não foi diferente. Ao longo de 12 perguntas feitas por estudantes do 6° ano do Ensino Fundamental, o secretário relatou parte de sua trajetória de vida, contou histórias do tempo de estudante, tirou dúvidas sobre a administração pública e compartilhou projetos para a Educação de Mesquita.

Emocionado, ele expõe o sentimento que acompanha o reencontro com a escola. “É uma emoção muito grande voltar aqui. Essa escola remete ao meu passado, à minha história. Espero que esses estudantes entendam que não existem limites para os seus sonhos e que eles podem chegar onde quiserem”, pontuou o secretário.

O “De frente com o Baú” acontece desde maio deste ano, e é apenas uma entre as diversas atividades englobadas pelo projeto pedagógico anual “Contos, Cantos e Encantos do Baú do Deoclécio“, proposto pelos educadores da Escola Municipal Dr. Deoclécio Dias Machado Filho, que se desenvolve desde o início do ano letivo. O objetivo da iniciativa é fortalecer a identificação dos alunos com a escola. Por meio de dinâmicas lúdicas, os estudantes são estimulados a se reconhecer como parte da história da instituição de ensino, assim como identificar a escola como parte importante das suas trajetórias.
“Buscamos romper com a falsa ideia de que a escola pública é produtora de fracassos. Muito pelo contrário. Nossas escolas possuem uma riqueza muito grande: muitas memórias e histórias de sucesso. Esse projeto surge para celebrar essas histórias e fomentar a identificação do aluno com o ambiente escolar”, explica a diretora da escola e idealizadora do projeto, Olga Paiva.