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Atividade teve como objetivo capacitar os moradores para tomar atitudes corretas e eficazes em situações de crise, principalmente ligadas a ocorrência de temporais na cidade

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A Defesa Civil de Mesquita promoveu o primeiro exercício de simulado de desocupação para 110 moradores de Santo Elias neste mês. A ideia foi treinar a população para lidar com situações de emergência provocadas por chuvas intensas, como as que costumam vir no verão, assegurando respostas rápidas, eficazes e seguras. Entre a ação de preparação e o próprio simulado, o trabalho levou uma semana, incluindo a etapa de cadastro dos munícipes no sistema de alertas de tempo severo do setor.

Para tanto, a equipe da Defesa Civil instalou duas tendas no bairro: uma na Rua Bráulio e outra na Rua Antônio Borges. A ação contou ainda com a colaboração dos profissionais do CRAS Santo Elias e da Clínica da Família Jacutinga, além de membros da sociedade civil e dos voluntários da Defesa Civil da cidade, grupo que atualmente passa da marca de 220 integrantes.

Pelo menos um representante de cada família cadastrada teve de comparecer à tenda para participar do simulado. Lá, os profissionais encenaram a situação do transbordamento do Rio da Prata e apresentaram estratégias de ação por parte dos moradores, destacando o ponto de encontro e as rotas de fuga. “Fizemos esse trabalho como uma forma de prevenção aos possíveis danos decorrentes das chuvas fortes. Com a chegada do verão, estamos olhando para essa questão com ainda mais atenção. Mas, além do simulado e das orientações que costumamos oferecer aos cidadãos, já foi solicitada a limpeza desse e de outros rios de Mesquita ao Inea, pelo programa Limpa Rio, para evitar que eles transbordem”, comenta o diretor da Defesa Civil, Marlon Araújo, que destaca a importância dos mesquitenses lerem o Plano de Contingência de Proteção e Defesa Civil (PLANCOM 2024/2025), disponível no Portal da Transparência de Mesquita (https://transparencia.mesquita.rj.gov.br/ver20240713/tmp/PortalServices/TRPLANODECONTINGENCIA-2024-2025.pdf).

Coordenadora do CRAS Santo Elias, Cristina Drummond conta que o trabalho da Assistência Social está intrinsecamente ligado ao da Defesa Civil. “Em momentos de calamidade, como alagamentos, muitas pessoas ficam perdidas, sem saber o que fazer. De fato, a primeira ação é contatar a Defesa Civil. Depois, vem a atuação do CRAS, que é a referência para a recuperação dos documentos que acabaram se perdendo e, também, para a realização do cadastro para, possivelmente, receber o auxílio por parte do Estado posteriormente”, aborda. Ela ressalta ainda que o município possui alguns pontos de abrigo preparados para receber pessoas desalojadas.

A investida foi potencializada graças ao apoio dos demais agentes, incluindo os voluntários da Defesa Civil. Entre eles está Sandra Pacheco, assistente escolar da Escola Municipal Professor Quirino, que conheceu a iniciativa quando a unidade em que trabalha recebeu o projeto “Escolas Seguras, Alunos Resilientes”, também da Defesa Civil. “Estou como voluntária há uns dois anos. Acho muito importante a atuação deles e nós podemos auxiliar nesse trabalho. Eu, inclusive, já enviei o link de cadastro do sistema de alertas para várias funcionárias e para os meus familiares”, diz.

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