Equipe ouviu moradores do conjunto habitacional do Cosmorama para projetar políticas públicas focadas em saneamento básico, falta de água e outras questões
Na tarde do dia 3 de fevereiro, representantes da Subsecretaria Municipal de Assistência Social de Mesquita estiveram nas ruas do Cosmorama, especificamente do Conjunto Habitacional TetraCampeão, para conhecer as necessidades dos moradores. A ideia foi acompanhar, de perto, a rotina na região para criar e desenvolver políticas públicas já existentes e, assim, promover o bem-estar social. Tópicos como saneamento básico, lixo nas ruas, falta de água e impostos foram colocados em pauta pelos munícipes.
A própria subsecretária municipal de Assistência Social, Érika Rangel, fez questão de participar do trabalho de campo, ouvindo as reivindicações dos munícipes. “Não tem como a gente dar algum passo sem, antes, conhecer os anseios da população. Porque, se não, os resultados não vão ser tão abrangentes, já que não estarão de acordo com as demandas reais da cidade. Nosso dever enquanto Assistência Social é entender mais sobre o funcionamento diário de cada localidade, oferecendo um olhar sensível a cada munícipe, para, em seguida, lutar pelas causas. Às vezes, apenas o conhecimento de um benefício assistencial, como a tarifa social de baixa renda, já ajuda a solucionar os problemas de uma família, que não estava recebendo por não ter informações”, destaca.

Um dos moradores que deu voz às carências sociais do conjunto foi Marcos Batista, conhecido pelos vizinhos como Marquinhos do Tetracampeão. Residente do Cosmorama há mais de 30 anos, o homem ressalta a valia da ligação entre o poder público e a comunidade. “É muito bom receber esse apoio da prefeitura para alcançarmos melhorias. Precisamos trabalhar em conjunto, porque existem muitas coisas que precisam crescer aqui”, pontua ele, que tem 46 anos.
Erika ainda frisa a importância de que qualquer mesquitense tenha seus direitos sociais garantidos, sem nenhuma exceção. “Sabemos que nem todos têm as mesmas condições, principalmente no que diz respeito ao poder aquisitivo. E não podemos, de forma alguma, ouvir apenas os mais privilegiados na sociedade. E as problemáticas precisam ser resolvidas, porque uma coisa acaba levando a outra. A falta de água implica em dificuldades com a higienização pessoal e de alimentos, o que acarreta problemas de saúde. Nesse caso, nós, enquanto prefeitura, podemos realizar os devidos contatos com a concessionária responsável pelo abastecimento de água e ver como solucionar esse impasse. Nos demais assuntos, a situação é não muito diferente, já que, através do trabalho intersetorial da gestão do município, conseguimos encaminhar as demandas que não são necessariamente da Assistência para as secretarias responsáveis. Assim, seguimos nos apoiando e fortalecendo”, esclarece.