Lançamento do Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica

Documento dispõe de 15 objetivos, com a distribuição de 61 ações que regem o planejamento sustentável e participativo na cidade Na tarde do dia 11 de dezembro, foi lançado oficialmente o Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica (PMMA) de Mesquita, no Auditório Zelito Viana, na sede da prefeitura. A cerimônia contou com a presença da coordenação técnica do projeto, de profissionais do governo municipal e da população, além de especialistas nas questões ambientais. O plano dispõe de 15 objetivos, com a distribuição de 61 ações que regem o planejamento sustentável e participativo na cidade. “Entre os objetivos do plano, temos aqueles sobre o desenvolvimento de pesquisa dentro das Unidades de Conservação, arborização urbana, plantios e sobre restauração florestal dentro das Áreas de Proteção Permanente (APP), como, por exemplo, das margens dos rios”, explica Larissa Venturini, gerente das Unidades de Conservação de Mesquita e coordenadora técnica da iniciativa, ao lado da engenheira florestal Josie Almeida e do engenheiro agrônomo Fabio Vilas Bôas. O PMMA está descrito no art. 38 da Lei de Mata Atlântica, instituída com o nº 11.428/2006, e tem como proposta promover o uso sustentável, a conservação e a restauração da vegetação nativa, além de prevenir e mitigar os impactos das mudanças climáticas locais. Na elaboração do plano, há a implementação de políticas públicas e acordos internacionais, como a Agenda 2030 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, a Política Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa e a Lei de Proteção da Vegetação Nativa. O Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica de Mesquita nasce como uma das medidas de acrescentar ao trabalho ambiental realizado, sendo primordial para manter os indicativos de destaque de Mesquita no ranking do ICMS Ecológico, que premia os municípios com as melhores práticas no quesito. “Esse lançamento é uma grande conquista para o avanço da cidade. Ele se junta ao nosso Plano Municipal de Saneamento Básico, que já está finalizado, e também ao Plano Municipal de Resíduos Sólidos, que, agora, encontra-se em votação na Câmara Municipal. Esses planos não são apenas para constar, mas sim para nos nortear na missão de entender o que queremos para o município e para os moradores nos próximos cinco e dez anos”, lembra o secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rholmer Louzada Junior, que frisa o sentimento de pertencimento em relação à preservação da área verde local, que chega a representar 66% do território, englobando espaços como a Área de Proteção Ambiental (APA) e o Parque Natural Municipal de Mesquita (PNMM). O evento de lançamento contou com palestras de especialistas na área, como as dos temas “A importância do PMMA no ICMS Ecológico para o município de Mesquita”, da geógrafa/coordenação de gestão do território do Inea, Júlia Vieira; “Qualidade da água das nascentes no município de Mesquita”, da professora da Faculdade de Engenharia da UERJ Rosane de Andrade; “Epífitas Vasculares do Maciço Gericinó-Mendanha” e “Eugenia (Myrtaceae) do Maciço Gericinó-Mendanha, RJ”, dos representantes do Instituto de Pesquisa Jardim Botânico do Rio de Janeiro Gabriel Guimarães e Vinícius Campelo, consecutivamente; e “Assembleia de mamíferos de médio e pequeno porte”, do pesquisador do Programa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (PPBio) Mata Atlântica Renato D. Senden. “Em 2018, Fabio e eu realizamos um curso no Inea, também sobre como elaborar o plano. A ideia era lançar por aquela época, mas veio a pandemia, que nos impossibilitou um pouco. Mas, após esse período, retomamos as investidas e montamos um grupo de trabalho. No total, 27 pessoas participaram da construção, contando com profissionais do ramo, representantes da sociedade civil e de instituições religiosas e com a comunidade em si. Depois, realizamos ainda dois seminários para identificar os principais valores naturais, tendências socioeconômicas, ameaças e os problemas ambientais enfrentados”, diz a engenheira florestal Josie Almeida. Vale lembrar que o Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica (PMMA) está disponível para download no Portal da Transparência de Mesquita, no endereço transparencia.mesquita.rj.gov.br/ver20240713/tmp/PortalServices/PLANOMUNICIPALDECONSERVACAOERECUPERACAODAMATAATLANTICA-MESQUITA-RJ.pdf. Não segue as redes sociais da Prefeitura de Mesquita? Então, clique aqui para seguir o canal do YouTube e aqui para acompanhar tudo que rola no Twitter Quer ler mais sobre o que acontece no município de Mesquita? Então, acesse nosso Portal de Notícias!
Agroindústria Familiar de Mesquita recebe novos equipamentos

Sede conta com seis novas máquinas: a despolpadeira, a envasadora vertical, a câmara frigorífica, a seladora a vácuo, o desidratador de frutas e o lava botas, que potencializa o processo e diminui os desperdícios e os riscos de contaminação O trabalho será potencializado e melhorado na Agroindústria Familiar do município. Isso porque a sede, em Santa Terezinha, ganhou novos equipamentos, que prometem reduzir o tempo de produção e os desperdícios, além de diminuir os riscos de contaminação das polpas de frutas. São seis novas máquinas: despolpadeira, envasadora vertical, câmara frigorífica, seladora a vácuo, desidratador de frutas e lava botas. A inauguração oficial aconteceu na tarde do dia 4 de dezembro, com uma demonstração completa do processo produtivo pelos agricultores da Cooperativa dos Produtores Agropecuários de Mesquita (COOPAMESQ). Antes, a equipe conseguia produzir cerca de 200 pacotes de 100 gramas por hora. Com o auxílio da nova envasadora, a fabricação alcança uma produção nove vezes maior do que a anterior, representando por volta de 2 mil pacotes de polpas no mesmo período de tempo. Mas esse é apenas um dos benefícios que a aquisição trouxe, como conta o engenheiro agrônomo da prefeitura, Fabio Vilas Bôas. “Além da praticidade e do aumento da produção, conseguimos reduzir os desperdícios e os riscos de contaminação no processo. A envasadora, inclusive, conta ainda com uma lâmpada germicida, que auxilia para a higiene e integridade dos produtos”, explica. Enquanto isso, por meio da seladora a vácuo e do desidratador de frutas, será possível diversificar as mercadorias produzidas, com o início da fabricação de frutas desidratadas, e ainda aumentar o tempo de vida útil das mesmas na prateleira. E, também, uma vez que há o aumento da produção no município, portas se abrem para novas possibilidades. “É um grande avanço para a agroindústria. Com esse crescimento, conseguiremos expandir nossos horizontes e firmar mais parcerias. Por exemplo, podemos começar a comercializar esses itens, além de polpas, doces e geleias, que já costumamos produzir, com estabelecimentos comerciais. E, por fim, acrescentar mais renda ao trabalho na cidade”, acrescenta o subsecretário municipal de Agricultura, Glauber Figueiredo. Vale destacar que todas essas fabricações possuem a permissão da Vigilância Sanitária do município. Passo a passo Antes de serem transformadas em polpas, as frutas passam por uma etapa de tratamento pela COOPAMESQ. Primeiro, elas são pré-selecionadas e pré-higienizadas para receberem o hipoclorito, uma solução preparada e exclusiva para a higienização. Depois, as frutas são lavadas à máquina para a retirada do excesso da solução e para a seleção final. Elas, então, são despolpadas na sala de produção, passando por um processo de verificação do teor de sólidos solúveis. Logo que as polpas são ensacadas na envasadora, é hora de adesivar os pacotes e levá-los à câmara frigorífica. A última etapa é a comercialização em si, que inclui o direcionamento das polpas para as escolas da rede pública municipal através do Programa Nacional de Alimentação Escolar, o PNAE. “É uma mudança necessária que implica em cada etapa do processo. Já estamos há algum tempo vendo a questão da licitação para a aquisição desses equipamentos. Mas, enfim, conseguimos. Vejo como um grande investimento que trará ainda mais resultados positivos para a agroindústria”, aborda o secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos de Mesquita, Rholmer Louzada Junior. Agroindústria Familiar A Agroindústria Familiar de Mesquita fica localizada na Praça João Pontes s/nº, em Santa Terezinha, e possui atualmente cerca de 15 agricultores cadastrados para efetuarem todo o processo. Desde 2017, o trabalho acontece com o registro de comercialização de polpas pelo Ministério da Agricultura, sendo elas de Abacaxi, Acerola, Cajá, Goiaba, Jabuticaba, Manga, Maracujá e Siriguela. “Quem acompanha a nossa gestão, sabe dos nossos investimentos na tecnologia para otimizar os procedimentos. Isso é visível em muitas secretarias e deve ser também na Agricultura, que faz parte da transformação de matérias-primas e, também, da alimentação dos nossos alunos”, defende Jorge Miranda, prefeito de Mesquita. Não segue as redes sociais da Prefeitura de Mesquita? Então, clique aqui para seguir o canal do YouTube e aqui para acompanhar tudo que rola no Twitter Quer ler mais sobre o que acontece no município de Mesquita? Então, acesse nosso Portal de Notícias!